Se você já questionou o que é rebranding, é muito provável que tenha familiaridade com cases de empresas que precisaram modificar o seu direcionamento de marketing, devido a alguma situação específica, como uma crise de imagem ou a obsolescência dos elementos de comunicação da marca.
Por isso, preparamos este conteúdo, para que você entenda o que é rebranding, quando as empresas devem apostar nessa estratégia, como colocá-la em prática, entre outras informações. Continue a leitura do artigo para saber mais sobre o assunto!
O que é rebranding?
Rebranding é o processo de reformulação da percepção do público em relação a uma determinada marca. O termo foi cunhado por Philip Kotler, que usou o conceito pela primeira vez em 2010, em seu livro Marketing 3.0, e sugere mudanças profundas no pensamento estratégico de uma empresa. Em outras palavras, o rebranding é um conjunto de medidas, investimentos e estratégias para reformular o branding, atualizando os elementos de comunicação (visual e conceitual) de uma marca no mercado.
Quais são as vantagens do rebranding?
Primeiramente, o rebranding pode ser vantajoso, devido ao fato de permitir que uma marca resgate a sua imagem, mesmo diante de uma situação de “queda livre nos resultados”. Além disso, como você deve saber, as tendências de mercado e o comportamento de consumo se transformam com o tempo, exigindo novas demandas.
Isso significa que a principal vantagem do rebranding é ajudar a empresa a acompanhar esse fluxo, atualizando os elementos da comunicação da marca, com o objetivo de evitar a perda de clientes com o passar das gerações de consumidores.
Para que tipo de empresa é indicado?
Existem ocasiões muito específicas em que o rebranding se mostra como uma estratégia necessária, tais como:
- o logotipo da marca está com o design ultrapassado;
- a marca tem pouco ou nenhum engajamento nas redes sociais;
- a identidade visual e a comunicação da marca são as mesmas há mais de três anos;
- as redes sociais não têm consistência de conteúdo;
- a empresa mudou o modelo de negócios;
- o site tem design ultrapassado ou má performance;
- o negócio sofreu uma crise de imagem no mercado e precisa se recuperar.
Lembrando que o rebranding, em muitos casos, é uma medida de manutenção da marca e deve fazer parte das estratégias de marketing da empresa de forma recorrente, com o passar dos anos.
Como fazer o rebranding?
O primeiro passo para iniciar uma estratégia de rebranding na empresa é realizar uma análise mercadológica para diagnosticar o cenário completo em que a marca está inserida no momento. Uma vez que tenha sido identificada a necessidade de submeter a empresa a mudanças, é imprescindível que os gestores busquem insights relevantes, seja por meio de feedbacks internos ou externos, tais como pesquisas de opinião de funcionários, consumidores ou gestores.
Lembrando que é importante considerar fatores como o desempenho da concorrência e a situação da economia. Portanto, os estudos devem ser aprofundados, de modo que cada brecha seja identificada e aproveitada e, é claro, contemplem a totalidade do mercado. Feito um mapeamento completo do cenário, a estratégia de rebranding pode ser iniciada com mais abrangência e eficiência. A partir disso:
- trabalhe a identidade visual da marca;
- posicione a marca em canais de mídia relevantes;
- crie expectativa e monitore o público.
Quais os cuidados necessários para fazer o rebranding?
Para finalizarmos, vale destacar alguns cuidados importantes que a empresa deve ter ao investir em uma estratégia de rebranding. Entre as recomendações, podemos citar:
- evite mudanças bruscas — todo o trabalho realizado para criar o elo entre a organização e o público-alvo pode ser perdido, se o resultado for uma nova percepção do cliente em relação à empresa, isto é, se o consumidor pensar que se trata de uma nova marca;
- reformule e recicle — conceitos e comportamentos de consumo se reinventam de tempos em tempos, especialmente na era da transformação digital. É muito importante que uma empresa não se torne obsoleta em meio a um cenário altamente disputado;
- não se baseie em tendências — toda marca carrega os valores e a história da empresa, o que significa que não deve ser volátil e, tampouco, basear-se nas “modinhas” do mercado. Ou seja, o rebranding, antes de mais nada, deve ser atemporal.
Como você pôde conferir neste artigo sobre o que é rebranding, o uso dessa estratégia se faz necessário para as empresas diante de alguns cenários específicos, o que torna indispensável contar com suporte de profissionais altamente qualificados para gerir cada ação, modificação e tática realizada.
Gostou do post? Assine nossa newsletter e receba conteúdos como este em seu e-mail!
No Comment! Be the first one.