Apesar de semelhantes, os planejamentos estratégico, tático e operacional não são a mesma coisa. São ideias que se complementam, atuando em conjunto para que a organização consiga alcançar seus objetivos. Por isso, conhecer cada um deles é essencial para ter uma empresa preparada para os próximos passos.
Se você tem dúvidas sobre esse assunto e quer conhecer mais, não deixe de ler este post. Aqui, você entenderá de uma vez por todas as diferenças entre planejamento estratégico, tático e operacional. Confira!
O que é planejamento estratégico?
Para facilitar o entendimento desses conceitos você pode pensar neles como uma pirâmide ou uma cascata, em que os efeitos de um se espalham para os outros. No topo está o planejamento estratégico, uma vez que ele é a cabeça da empresa. São os líderes da empresa que decidem os objetivos a longo prazo, entre 3 e 10 anos, considerando tanto os fatores internos quanto externos — existem diversas ferramentas que são interessantes para auxiliar nesse processo, sendo a análise SWOT uma das mais populares.
Como é a parte da empresa em que são feitos os objetivos, é preciso ter bastante cuidado. As metas devem ser claras e, de preferência, com um período muito bem definido. Imagine, por exemplo, que em uma reunião a empresa descobre problemas no atendimento. Com base nisso, os líderes podem trilhar novas estratégias para elevar a satisfação dos clientes em 30% nos próximos 3 anos.
Como fazer o planejamento estratégico?
Como mencionamos, o primeiro passo para fazer o planejamento estratégico é por meio de reuniões com os líderes das empresas, trazendo outros dos principais departamentos, como o financeiro e o jurídico, por exemplo. Como esses encontros são planejados no longo prazo, não adianta muito realizá-los com uma alta frequência — o ideal é separá-los entre um trimestre e o outro.
É uma reunião muito importante do ponto de vista de tendências de mercado, comportamento do público e outros fatores essenciais para a tomada de decisão. O foco dessas reuniões é pensar em como a empresa se posicionará no mercado nos próximos anos e os passos necessários para chegar lá.
O que é planejamento tático?
Em um nível abaixo da pirâmide está o planejamento tático, onde a ideia é que ele pegue o que foi definido no planejamento estratégico e desdobre para cada departamento da empresa. Assim, os líderes discutem o que será feito para ajudar a marca a alcançar determinados objetivos. Essa é uma decisão que é tomada no médio prazo, entre 1 ou 3 anos, para decompor o planejamento estratégico e dar os primeiros passos para colocá-lo em prática.
Seguindo o nosso exemplo da empresa com problemas no atendimento, um departamento pode garantir o objetivo de que os clientes sejam atendidos no máximo em 1 dia, enquanto outro setor otimiza o fluxo de trabalho, garantindo menos erros e chamadas que sobrecarregam o atendimento.
Como fazer o planejamento tático?
Ao contrário das reuniões de planejamento estratégico, o plano tático é bem mais íntimo e direto. Como é o primeiro passo para entrar na rotina da empresa, é preciso pensar na integração da equipe. Afinal, sua participação mais ativa começa aqui. Isso quer dizer que os gestores e chefes de operações devem conversar com os times, explicando detalhadamente porque as mudanças estão acontecendo e porque isso é positivo tanto para eles quanto para a organização.
Também é quando começa a ser feito o esqueleto do planejamento operacional, com o maior detalhamento possível de quem deve fazer o que e de que forma.
O que é planejamento operacional?
Na base da pirâmide está o planejamento operacional, focado em ações de curto prazo — normalmente entre três e seis meses —, que ajudam a alcançar os objetivos táticos e estratégicos. A ideia é definir métodos, processos, ferramentas, pessoas, atividades e tudo mais que for necessário para alcançar os objetivos dos planejamentos anteriores.
Ainda no nosso exemplo, o planejamento operacional é um conjunto de tarefas e atividades que agiliza o atendimento ou a produção, como a contratação de um sistema de gestão e automação. É responder a pergunta do que pode ser feito no dia a dia para atender o cliente mais rápido.
Como fazer o planejamento operacional?
O planejamento operacional é o dia a dia da organização, e por isso, é preciso garantir que aquilo que foi estabelecido no nível tático será cumprido com a maior produtividade possível — para isso, garanta que você empregou métricas de acompanhamento. No dia a dia, o maior foco é na comunicação, de modo que todo mundo saiba o que precisa ser feito imediatamente.
Por exemplo, no trabalho de uma agência é comum que uma tarefa dependa da outra, e por isso, o ideal é que isso seja organizado automaticamente. Assim que um colaborador termina, o produto já é enviado para aprovação e, quando ela ocorre, o próximo já começa imediatamente. Ou seja, fazer o planejamento operacional é otimizar o fluxo de trabalho.
Quais ferramentas que podem ajudar?
Para facilitar esse processo, existem diversas ferramentas e soluções que podem ajudar no planejamento nos três níveis. Confira algumas:
- ciclo PDCA – ótimo para o planejamento tático, envolve o ciclo de plan, do, check, act (planejar, fazer, verificar e agir, respectivamente);
- método 5W2H – do inglês, envolve fazer 7 perguntas para planejar uma ação normalmente operacional: o que? Por que? Quem? Como? Quando? Quanto e Onde?;
- análise SWOT – também do inglês, é uma forma de avaliar as forças e fraquezas da empresa, além de oportunidades e ameaças no mercado;
- fluxogramas – ajudam a representar visualmente os procedimentos necessários para alcançar o objetivo;
- softwares – auxiliam no controle das tarefas e da comunicação, além de automatizar o máximo possível o processo e organizar arquivos.
Como ficou claro, os planejamentos estratégico, tático e operacional são totalmente interligados e interdependentes — ou seja, o que acontece em um influencia o seguinte. Porém, essa relação acontece também em sentido inverso, e por isso, tão importante quanto dar feedback para a equipe é receber, de modo que as informações façam o sentido oposto e cheguem aos líderes do negócio. A experiência dos colaboradores em um nível mais baixo pode ajudar a pautar as decisões no futuro.
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